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Saúde Mental no Adulto

 

O que é a Saúde Mental?

 

A Saúde Mental é um estado de bem-estar que permite que os indivíduos usufruam das suas capacidades, trabalhem e contribuam produtivamente para a comunidade, e lidem com situações desafiantes de uma forma eficiente e adequada, (DGS/OMS, 2002).

 

Tem inerente a “capacidade de adaptação bem sucedida individual de cada pessoa, aos agentes stressores do ambiente externo ou interno,  evidenciada por pensamentos, sentimentos e comportamentos apropriados à idade e congruentes com as normas locais e culturais”, (Twnsend, 2009) ou seja, a forma como consegue gerir o stress que essas situações novas e desafiantes possam provocar.

 

É essencial para o bem-estar geral das pessoas, das sociedades e dos países, e deve ser universalmente encarada sob uma nova luz, pois abrangem conceitos como o bem-estar subjetivo, a auto-eficácia percebida, a autonomia, a competência, a dependência intergeracional,  a auto-realização do potencial intelectual e emocional da pessoa, bem como novos conceitos de auto-perceção, da psicologia positiva, como Felicidade, Esperança e Satisfação com a vida e ainda, mais amplamente com conceitos de Qualidade de Vida (DGS/OMS, 2002).

 

A saúde mental e a saúde física são dois elementos da vida estreitamente entrelaçados e profundamente interdependentes. Sabemos hoje, pelos avanços na neurociência e na medicina do comportamento que a maioria das doenças, mentais e físicas, são influenciadas por uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais. É essencial compreender essa relação entre saúde mental e física e saber que as perturbações mentais resultam de todos esses fatores e que têm a sua base física no cérebro.

 

No que diz respeito aos fatores psicológicos no desenvolvimento de perturbações mentais e de salientar a relação da criança com os seus pais, ou outros prestadores de cuidados, durante a infância que tem um carácter crítico e determinante. A criança privada de um envolvimento afetivo tem mais probabilidades de sofrer perturbações de comportamento, seja na infância seja mais tarde.

 

Os fatores sociais, como a urbanização descontrolada, a pobreza e a rápida transformação tecnológica são também relevantes. É particularmente importante a relação entre saúde mental e pobreza. Os pobres e os carentes apresentam uma maior prevalência de perturbações, inclusive o abuso de substâncias. São grandes as lacunas no tratamento da maioria destes problemas, especialmente para quem tem dificuldades económicas, restringindo e dificultando o acesso ao tratamento (DGS/OMS, 2002).

 

A falta de tratamento é um dos mais importantes problemas de saúde mental de hoje.

(DGS/OMS, 2002).

 

Sabemos também que elas podem afetar a todos, em toda a parte do mundo. E, mais frequentemente do que se pensa, podem ser tratadas eficazmente, (DGS/OMS, 2002).

 

 O comportamento de uma pessoa em matéria de saúde depende muito da sua saúde mental e que esta, por sua vez, também depende de um comportamento saudável, por exemplo, no que diz respeito a um regime alimentar, exercício, práticas sexuais, uso de tabaco e/ou outras substâncias e observância de tratamentos médicos.

 

Por exemplo, indícios recentes vieram mostrar que os jovens com problemas psiquiátricos, como a depressão e o abuso de substâncias, têm mais probabilidades de se tornarem fumadores e ter um comportamento sexual de alto risco. (Consultar melhor a página do site "ADOLESCERE", dedicada exclusivamente aos problemas de adolescência. 

 

 

 

O que é necessário para se ter Saúde Mental?

 

Maslow em 1970, identificou uma “hierarquia de necessidades”, em que as mais baixas requerem realização antes de se alcançar os que estão em níveis mais altos, mas a busca última é pela Autoatualização, como realização do potencial mais alto de cada um, definindo-a como “psicologicamente saudável, inteiramente humana, bastante evoluída e totalmente madura” e indivíduos fisicamente e mentalmente saudáveis, ou autoatualizados possuem as seguintes características: 

  • Uma perceção apropriada da realidade
  • A capacidade de se aceitar a si próprios, aos outros e à natureza humana
  • Capacidade de se concentrar na resolução dos problemas
  • A necessidade de distanciamento e o desejo pela privacidade
  • Independência, autonomia, e resistência à enculturação
  • Intensidade de reação emocional
  • Uma frequência de experiências de pico que valida a vantagem, riqueza e beleza da vida
  • Uma identificação com a humanidade
  • A capacidade de alcançar relações pessoias satisfatórias
  • Uma estrutura de caráter democrático e um forte sentido de ética
  • Criatividade
  • Um certo grau de não conformismo
 
 
Mas já Jahoda em 1958 tinha referido na lista de seis indicadores, que podem ser um reflexo de Saúde Mental:
 
  1. Atitude Positiva para Consigo Próprio
  2. Crescimento, Desenvolvimento e Capacidade de Alcançar a Auto-atualização
  3. Integração
  4. Autonomia
  5. Percepção da Realidade
  6. Mestria ambiental (Sugere que o indivíduo alcançou um papel satisfatório dentro do grupo, sociedade ou ambiente e que é capaz de amar e aceitar o amor dos outros e consegue desenvolver estratégias, tomar decisões, mudar, ajustar-se e adaptar-se. A vida dá satisfação ao indivíduo que alcançou a mestria ambiental)
O que é a doença mental?

 

Embora não exista uma definição ou conceito universal de Doença Mental por ser mais difícil de definir, pois abrange um leque alargado de perturbações que afetam o funcionamento e o comportamento emocional, social e intelectual, pode em contraposição à definição de Saúde Mental, definir-se como:

 

“Resposta mal adaptativa aos agentes stressores do ambiente externo ou interno, evidenciada por pensamentos, sentimentos e comportamentos incongruentes com as normas locais e culturais e que interfere com o funcionamento social, ocupacional e/ou físico do indivíduo.” (Towsend, 2009)

 

A Doença Mental ou perturbação mental é “ Uma síndrome ou padrão comportamental ou psicológico clinicamente significativo que ocorre numa pessoa e que está associado com uma angústia existente (um sintoma doloroso) ou incapacidade (prejuízo em uma ou mais áreas importantes do funcionamento), ou com o aumento significativo do risco de morte, dor, incapacidade ou perda de liberdade… e que não é apenas uma resposta expectável ou culturalmente sancionável a um acontecimento em particular (a morte de um ente querido).

DSM-IV-TR (Associação Psiquiátrica Americana [APA],2000), citado em (Towsend,2009).

 

 

Doença Mental é diferente de Deficiência Mental?

 

É sim, e torna-se necessário desfazer essa confusão que habitualmente se faz entre deficiência e doença mental, que muitas vezes contribui para a estigmatização dos doentes mentais e para a criação de mitos sobre a doença mental, impedindo não só que tenhamos uma visão correta das necessidades e das formas de tratamento adequadas a cada situação.

A deficiência mental não é uma doença, em si mesma, embora possa resultar de uma altera­ção genética ou de uma afeção orgânica, que ocorre à nascença ou na infância.

A deficiência Mental é definida como “uma condição interrompida ou incompleta do desenvolvimento da mente, caracterizada por limitações das capacidades cognitivas durante o período de desenvolvimento, do que resultam dois aspetos essencialmente: um funcionamento intelectual abaixo da média, e uma incapacidade de adaptação às exigências culturais da sociedade” CID10 (Classificação Internacional de Doenças).

 

Embora seja possível aumentar as competências da pessoa com deficiência mental através da aprendizagem e da reabilitação, nunca será possível atingir um funcionamento inte­lectual e social completo.

 

Assim como vimos anteriormente a doença ou perturbação mental caracteriza-se por “alterações do modo de pensar e das emoções, ou por desadequação ou deterioração do funcio­na­mento psicológico e social e resulta de factores biológicos, psicológicos e sociais”, (O.M.S.- Relatório Mundial da Saúde, 2001). Não existindo portanto, uma insuficiência mas uma alteração, com diversos graus de gravidade, que pode ser tratada, em muitos casos curada, podendo ser aguda ou crónica (de curta ou de longa evolução).

 

Se se verifica uma deterioração das capacidades, ela é um resultado da doen­ça e não uma condição inicial, mais por desadequação ou distorção do que por falta ou deficiência das capacidades anteriores à doença e ocorre num determinado momento ao longo da vida, antes do qual não existem alterações ou perda de capacidades.     

 

 

 

 

 

 

 

 

O que é a espiritualidade?

 

Há outros autores que acrescentam à necessidade última de Maslow, de Autoactualização , a Espiritualidade ou necessidades Espirituais e Religiosas como, necessidade maior de transcendência que dá “significado e propósito à vida de um indivíduo e que este independentemente só _ de crenças e serve como força para a interconexão entre o próprio e os outros, o  e um poder superior”.

(Townsend,2009)

 

Sendo difícil de descrever, pois não é palpável nem pode ser vista, e é diferente para todas as pessoas.
Tem sido habitualmente ignorada, mas é cada vez mais importante como responsabilidade dos profissionais de saúde ter em atenção o cuidado espiritual e religioso, numa perspetiva de cuidados holística e evidências eventuais provam que tanto a “espiritualidade como a religião podem fazer uma diferença positiva na saúde e na doença”.

(Townsend, 2009)

 

 

Assim espiritualmente pode definir-se como:

1.Sentido e propósito na vida

2.Fé ou confiança em alguém ou algo para além de nós próprios

3.Esperança

4.Amor

5.Perdão

 

O mesmo autor considera estes diferentes tipos de necessidades espirituais:

  • Sentido e propósito na vida“ O significado dá-nos um estatuto básico de vida e do nosso lugar nela” e ter uma prespetiva na vida dá a uma pessoa o sentido de controlo e de que a vida vale a pena ser vivida.

  • Fé ou confiança em alguém ou algo para além de nós próprios.“A Fé… é a aceitação de uma crença na ausência de prova física ou empírica.(Smucker, 2001), citado em (Townsend,2009)

 

Ter fé transcende a aparência do mundo físico e vai para além daquilo que se pode experienciar através dos cinco sentidos e há evidências criada pela pesquisa médica e cientifica que demonstra que aquilo com que os indivíduos acreditam que existe pode ter um impacto tão poderoso quanto o que realmente existe


“Para todas as pessoas, a fé é um conceito importante. Desde a infância que a nossa saúde psicológica depende da fé ou confiança em algo ou alguém que nos ajude a satisfazer as nossas necessidades.
(Karren & associates 2002).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que é o estigma?

 
Estas alterações provocam muitas vezes a estigmatização e discriminação negativa das pessoas com perturbações mentais. Vários autores identificaram três formas específicas de discri­minação: a discriminação direta, a discriminação estrutural e a discriminação pessoal, quando as próprias pessoas com doença mental acabam por inte­riorizar os estereótipos que estão instituídos socialmente e ligados aos mitos e crenças que se têm construído em torno da doença mental.
 

O Estigma relacionado com a doença mental provém do medo do des­conhecido, dum conjunto de falsas crenças que origina a falta de conhe­ci­men­to e compreensão. As relações sociais ficam muitas vezes prejudicadas, como se o doente fosse um ser à parte, objeto, por isso, de uma discriminação rejeitante.

 

O estigma e a dis­­criminação são os maiores obstáculos à participação e reabilitação psicossocial dos doentes mentais, pelo facto de restringirem as oportunidades a que as pes­soas com doenças mentais têm direito e pela forma como as pessoas com doença mental são afetadas na sua autoestima, devido à perceção que têm da desvalorização que lhes é atribuída e da rejeição social que constantemente os atinge (Link; Bruce-G, et al, 2001).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quais são os mitos associados à doença mental?

 

Mito - A doença mental é para toda a vida?

 

Este mito da incurabilidade tem origem em épocas, em que de facto não se conhecia nenhum tratamento para as doenças mentais, está hoje mais atenuado devido à descoberta dos psicofármacos (medicamentos usados em transtornos psiquiátricos) e de novos métodos psicoterapêuticos e psicosso­ciais assim, contrariamente à crença comum, a doença mental não é para toda a vida, porque ocorre em determinados momentos da vida, é uma situação reversível e tem cura.

 

Mito - Os doentes mentais são perigosos e violentos?

 

O mito da perigosidade, muito difundido na opinião pública, re­forçado por referências nos meios de comunicação a crimes cometidos por doentes mentais, está um pouco ligado à necessidade de contro­lo da agres­sividade atribuída às pessoas com doenças mentais. No entanto, vários estudos têm demonstrado que a percentagem de doentes mentais que são perigosos não é superior à percentagem de indivíduos violentos que se encontra na população em geral. Pelo contrário, considera-se até que, nas estatísticas de vitimização, os doentes mentais, depois de recuperados e de regresso à comunidade, têm maior tendência para se mostrarem ansio­sos, tímidos e passivos, apresentando maior risco de serem vítimas de violência eles próprios, do que a maioria das pessoas (agressão, abuso...). O maior problema tem sido a falta de contato da população com os doentes mentais, que tem levado a que perdurem estas crenças, quando na verdade, na sua maioria não são violentos ou perigosos ( não mais que a população em geral) e são eles muitas vezes as vitimas de violência e abusos.

 

 

Mito - Os doentes mentais são incapazes e irresponsáveis?

 

O mito da incapacidade é aquele que mais contribui para a margina­lização e exclusão das pessoas com perturbações mentais. A ideia de que estas pessoas não são capazes de trabalhar, de assumir responsabilidades, de gerir os seus bens, de educar os seus filhos, de gerir um negócio, de tomar decisões, está muito difundida, mas já não se coaduna com os progressos do tratamento e da reabilitação. Qualquer um de nós, num determinado momento da vida pode tornar-se doente mental, não deixando por isso de ser o trabalhador, o pai, o responsável que era anteriormente, embora momentaneamente possam ficar alteradas algumas capacidades. Como dissemos anteriormente é um quadro reversível e perfeitamente passível de reabilitação.

 

 

Mito – A doença mental é causada por fraqueza individual?
 

Embora a vontade das pessoas com doença mental seja uma parte fun­damental do seu próprio “recovery”, estas não escolhem ficarem doentes, trata-se de uma doença e não de uma fraqueza de carácter.

 

 

Mito – A doença mental deve-se à pobreza e/ou pouca inteligência?

 

Não existem estudos que com­provem esta relação causal, embora sejam frequentemente associados esses fatores. Em geral, a doença mental, tal como outras doen­ças físicas, pode afetar qualquer pessoa, independentemente da sua idade, emprego ou habilitações escolares.

 

 

Mito – A doença mental é uma doença rara?

 

Efetivamente existem muitas perturbações de ordem psicológica e psí­quica que provocam bastante sofrimento e perda de oportunidades a mui­tas pessoas em todo o mundo. Dados da OMS referem que uma em cada quatro pessoas tem a probabilidade de desenvolver uma perturbação mental ao longo da sua vida.

 

 

Mito – Os doentes mentais não têm os mesmos direitos?

 

Este mito da perda de direitos é provavelmente o mais grave do ponto de vista da discriminação porque produz invisibilidade. O uso generalizado do rótulo “doente mental” para classificar as pessoas com doenças mentais, pode tornar-se estigmatizante, para as pes­soas, como se fossem membros de um grupo indesejável, subentenden­do-se que serão sempre “doentes mentais”, recusando-lhes o direito de serem conside­rados cidadãos como os outros. É uma prática comum ainda em alguns sistemas legais, negar às pessoas com perturbações mentais os direitos civis, o direito de votar, de casar e constituir família, de perfilhar ou adotar, de dispor dos seus bens. É necessário salvaguardar que estas medidas se aplicam apenas em situações indispensáveis para a proteção do doente ou dos seus familiares que dele dependam.

O respeito pelos direitos sociais e humanos estão já garantidos pelas normas em vigor na maior parte dos países, tal como o direito de viver na comunidade, de ter um empre­go, de ter acesso aos cuidados médicos e à proteção social, de participar na sociedade, direito à autonomia, autodeterminação, privacidade, intimidade e dignidade humana. Embora na prática nem sempre sejam respeitados nem pro­movidos, temos para com os doentes mentais uma obrigação de respeitar e fazer respeitar os seus direitos, até pela sua condição de maior vulnerabilidade e fragilidade, que nos obriga a uma responsabilidade acrescida.

 

 

 

 

 

 

 

 

O que é ter esperança?

 

“Tipo especial de expetativa positiva”
(Karren et al., 2002) citado por (Townsend,2009)

 

É encontrar algo de positivo por muito negativa que seja uma situação. Funciona como uma força que dá energia e que pode promover a cura, facilitar o modo de lidar com a doença e aumentar a qualidade de vida.

(Nekolaichuck,Jevne & Maguire,1999) citado por (Townsend,2009)

“Uma atitude como a esperança não é apenas um estado mental; causa alterações específicas eletroquímicas no corpo que influenciam não apenas a força do sistema imunitário mas também o funcionamento dos órgãos individuais no corpo.”
(Karren et al. 2002) citado por (Townsend,2009)

 

“Se um doente parar de ter esperança, é normalmente um sinal de morte iminente”
(karren-Ross,1969) citado por (Townsend,2009)

O que é o amor?

 

“Para amar, uma pessoa deve primeiro amar-se a si própria e depois ser capaz e estar disposta a projetar esse calor esse e preocupação, afetiva noutros”

(Karren et al, 2002) citado por (Townsend,2009)

 

É provavelmente a força mais poderosa de vida e uma maior necessidade espiritual.

(Smucker,2001)

 

É tão importante receber como dar amor aos outros. Preocupar-se com as necessidades dos outros.

Concede liberdade e paz de espírito. Mas perdoar não é desculpar comportamentos inesperados do próprio ou de outras pessoas é “ uma decisão de ver para além dos limites da personalidade de outra pessoa; estar disposto a aceitar a responsabilidade pelas próprias perceções; alterar repetidamente as perceções; e transformar-se gradualmente a si próprio de vítima indefesa das circunstâncias num co-criador poderoso e afectuoso da sua própria realidade.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que é a Religião?

 
A religião “um modo através da qual se pode expressar a espiritualidade de um indivíduo e a busca por uma religião (entre as 6500 religiões numa tentativa de encontrar respostas para questões fundamentais que têm sobre a vida e sobre a própria existência.
 
Diversos estudos indicam uma correlação entre a fé religiosa/presença na igreja e o aumento de hipótese de sobrevivência após uma doença grave,menos depressão e outras doenças mentais, uma vida mais longa e uma melhor saúde física e mental no geral.Os indivíduos com um compromisso religioso têm uma taxa mais baixa de suicídio, menor utilização e abuso de drogas, menor delinquência juvenil, menor taxa de divórcio e melhores resultados nas doenças mentais.
 

“A afiliação a um grupo religioso demonstrou ser algo que aumenta a saúde” 
(Karren et al,2002), protegendo-a e promovendo o bem estar visto encorajarem comportamentos de vida mais saudáveis.

 

A religião é assim, “um conjunto de crenças, valores, ritos e rituais adotados por um grupo de pessoas. As práticas são geralmente fundamentados nos ensinamentos de um líder espiritual.

 

Mais ainda que a afiliação ao grupo religioso, parece ser a forte rede de apoio social que se encontra nas igrejas e locais de culto e a ida e participação efetiva, que são os fatores chave de proteção.

 

Avaliar as necessidades espirituais numa relação de proximidade por parte da equipa de cuidados de saúde permite um cuidado de alta qualidade que alcança para além do corpo físico e da doença e atinge aquela parte da pessoa onde residem a identidade, a autoestima e o espírito.

 

 

 

 

 

 

 
 
 

Referências

Townsend M. C., 2009 - Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiátrica - Conceitos de cuidado na prática baseada na evidência - Lusociência, 6ª ed., Lisboa , 2009
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