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Ansiedade

As perturbações da ansiedade são as mais comuns de todas as doenças psiquiátricas e originam incapacidade funcional e sofrimento consideráveis (Hollander e Simeon, 2008) citado por (Townsend, 2009). As estatísticas variam bastante, mas a maioria concorda que as perturbações da ansiedade são mais comuns em mulheres que em homens por pelo menos 2 para 1.
Foram apresentadas taxas de prevalência na população geral de 4 a 6% para a perturbação da ansiedade generalizada e perturbação de pânico, 2 a 3% para a OCD, 8% para a PTSD, 13% para a perturbação da ansiedade social e 22% para as fobias (Hermida e Malone, 2004) citado por (Townsend, 2009). Uma revisão da literatura revela uma ampla variação nos relatórios de prevalência das perturbações da ansiedade em crianças (2 a 43%). Estudos epidemiológicos sugerem que os sintomas são mais prevalentes em raparigas que em rapazes (American Psychiatric [APA], 2000) citado por (Townsend, 2009) e que crianças de minorias e de ambientes de classe socioeconómica baixa podem ter maior risco de apresentar todas as doenças emocionais (National Mental Healthy Association [NMHA], 2005) citado por (Townsend, 2009). Os estudos de padrões familiares sugerem uma existência provável de predisposição familiar às perturbações da ansiedade.

 

As perturbações psiquiátricas mais frequentes na população portuguesa são a ansiedade (16,5 por cento) e a depressão (7,9), segundo os primeiros resultados do estudo epidemiológico nacional de saúde mental.

No subgrupo das ansiedades, a perturbação mais frequente é a fobia específica (8,6 por cento) que, segundo o director da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, que na sua "maioria, não é grave". (Almeida, 2010) citado em (DN Portugal 2010).

Os dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico OCDE apontam para um consumo de ansiolíticos em Portugal muito superior à média dos países da OCDE (OCDE, 2010) citado em (OPP, 2011).

A nível da medicação, entre 2004 e 2009, observou-se um crescimento de 25,3% no consumo de ansiolíticos, hipnóticos, sedativos e antidepressivos. Estes dados são confirmados pela (OCDE), onde Portugal se situa acima da média dos países desta organização no consumo de ansiolíticos. (OPP, 2011)
A ansiedade e as perturbações depressivas ocorrem muitas vezes em simultâneo. Observa-se essa co-morbilidade em aproximadamente metade das pessoas com estas perturbações (Zimmerman e col., 2000) (Zimmerman e ol., 2000) citado em (OMS, 2001)

 

 

 

 

 

Referências

Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), 2011 - Evidência científica sobre custo - Efetividade de Intervenções Psicológicas em cuidados de Saúde

 

(DGS- Saúde Mental Em Nºs, 2013)DN PORTUGAL,2010 em

 

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1526396&page=-1, consultado a 5/6/2015

 (falta relatório da OMS 2001)

 

 

 

 

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