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Depressão

É uma das principais preocupações de saúde publica por ser a principal causa de incapacidade a nível mundial, com um arcado impacto socioeconómico, quer a nível individual quer na  sociedade nos  últimos anos tem vindo a aumentar, não só na população adulta mas também nas crianças e adolescentes, iniciando-se cada vez mais cedo, com custos que ascendem a 118 mil milhões de euros (OMS, 2008) citado por (Saraiva et., al 2014).  Na Europa é a doença mental mais dispendiosa, 76 biliões de euros, cerca de 1% do PIB Europeu e 253 euros por habitante (custos com diagnóstico e tratamento, absentismo laboral, diminuição da produção de produtividade e aumento da mortalidade prematura por aumento da taxa de suicídios nos depressivos) (OMS 2008, Soboki et al, 2006) citados por (Saraiva et., al 2014).

Calcula-se que haverá em todo o mundo 350 milhões de pessoas afetadas pela depressão e uma em cada 20 refere diagnóstico de episódio depressivo no último ano. Em 2020 perspetiva-se que seja a doença com maior impacto no planeta (OMS, 2008) citado por (Saraiva et., al 2014).

É a doença mais comum na faixa etária dos 24 aos 44 anos, em plena fase adulta e, é duas vezes mais frequente nas mulheres do que nos homens numa proporção de 2:1. A probabilidade de desenvolver depressão até aos 70 anos é de 45% nas mulheres e 27% nos homens, tendo uma taxa de prevalência de 18% para os homens e de 27% para as mulheres na população em geral (Lima, 1999) citado por (Saraiva et., al 2014)

Em Portugal 1 em cada 5 utentes do Sistema Nacional de Saúde sofre de depressão, é uma das doenças mais comuns observadas pelos médicos de família e é acompanhada muitas vezes por sintomas ansiosos ou assomáticos registando-se uma comorbilidade usual associada ao consumo de álcool ou substâncias, principalmente no sexo masculino, o que não só acarreta mais dificuldades nas prática clínica mas também se traduz num pior prognóstico. (Saraiva et., al 2014)

Referências

Saraiva, C.B., et al., 2014 - Depressão e Suicídio: Um guia clínico nos cuidados de saúde primários (Editora Lidel Lisboa 2014)

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